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Reunião trata de sistema de indicadores para MS

Data: 23/11/2011 00:00

 Avaliar dados estratégicos de cada setor no desenvolvimento do Estado, antecipar cenários e auxiliar na construção de políticas públicas. Esses sãos os principais resultados que a metodologia da Matriz de Insumo Produto (MIP) pode trazer. A discussão sobre a adoção da ferramenta em Mato Grosso do Sul aconteceu ontem em reunião entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MS), Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/MS), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) e Universidades Fedais de Mato Grosso (UFMT) e Mato Grosso do Sul (UFMS).

“É uma metodologia mundial, já utilizada em outros estados, e que vai contribuir para que todos os setores produtivos possam ser analisados de forma isolada, com dados separados por produtos, e de forma interligada, analisando a relação entre produção, indústria, comércio e exportação”, explica a professora do Departamento de Economia e Administração da UFMS, Mayra Fagundes, que realiza pesquisa sobre a aplicação da MIP em MS.

Para que a metodologia seja aplicada em Mato Grosso do Sul, as entidades vão traçar uma proposta de parceria com o governo do Estado que detém dados estratégicos para a pesquisa. “A Famasul entende a importância da MIP no Estado e por isso quer fomentar a cooperação entre as instituições”, afirma o presidente da entidade, Eduardo Riedel.

De acordo com a coordenadora da pesquisa no Mato Grosso, Margarida Garcia de Figueiredo, da Faculdade de Economia da UFMT, a metodologia avalia 78 setores e 110 produtos. “São dados que vão desde preços de insumos, taxas de cambio, impostos, valor de mão de obra, valor bruto de produção, entre outros tantos que possibilitam uma analise geral do impacto de cada setor sobre o desenvolvimento econômico da região estudada”.

Caso a metodologia seja aplicada em Mato Grosso do Sul, a MIP será construída até dezembro de 2012. “Após a coleta dos dados, é criado um sistema que irá prever, por exemplo, quais os resultados em todas as cadeias, de um estimulo de produção em um determinado setor. Isso vai contribuir para que as políticas públicas sejam mais assertivas“, complementa Mayra.

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