Infectologista orienta sobre cuidados para evitar a contaminação

A melhor maneira de se prevenir e proteger também as pessoas à nossa volta do Covid-19, causado pelo novo coronavírus, é ficando bem informado. A doença respiratória, considerada pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda gera muitas dúvidas e causa preocupação entre as pessoas.

De acordo com o médico infectologista da Unimed Campo Grande, Dr. Maurício Pompilio, é importante saber identificar os sintomas da doença. “No caso suspeito do novo coronavírus, a pessoa pode apresentar febre e outros sinais e sintomas respiratórios, como tosse, coriza, dor de garganta, falta de ar, entre outros”.

Segundo ele, algumas pessoas infectadas pelo vírus podem ficar assintossimáticas, ou seja, não apresentar nenhum sintoma ou ter poucos deles, como uma febre baixa, um pouco de mal estar, coriza, espirro, mas sem sinais de gravidade.

“A maioria das pessoas terá o caso leve da doença. Nesses casos, a orientação é que a pessoa fique em casa, hidratando-se bastante e, eventualmente, fazendo o uso de medicações para dor e febre”, orienta.

O médico alerta que apenas uma pequena parcela das pessoas infectadas terá o caso grave da doença, mas que é preciso observar sempre os sintomas e, em caso de sintomas mais graves, como febre alta e falta de ar, é necessário procurar o pronto atendimento para avaliação de um especialista.

Transmissão

A principal forma de transmissão do novo coronavírus é pelas vias respiratórias, por gotículas. “Isso ocorre quando uma pessoa infectada fala, espirra ou tosse muito próximo de outras pessoas”, explica o especialista.

Segundo ele, uma outra forma de contaminação é por meio do contato. “Essas mesmas gotículas, da tosse, espirro ou coriza, que se encontram em superfícies, como objetos, mesa, maçaneta de uma porta, em contato com as mucosas, como olhos, nariz ou boca, por exemplo, também pode causar a infecção”, explica.

Dr. Maurício Pompilio ressalta que em uma situação de pandemia ou de infecção comunitária onde diversas pessoas já estão infectadas é fundamental evitar aglomerações desnecessárias. “O ideal é estar em ambientes abertos e bem ventilados e, principalmente em casos de contato com outras pessoas, lavar frequentemente as mãos com água e sabão e somente quando não for possível, utilizar o álcool em gel para a higienização”.

Clique aqui e confira o vídeo com o médico infectologista, Dr. Maurício Pompilio.