Abertura de mercados internacionais ampliam perspectivas econômicas, diz presidente do Sicredi
Data: 22/01/2020 00:00
Autor: OCB/MS
A cooperativa de crédito Sicredi está presente em 22 estados brasileiros. A instituição concorre com os bancos oferecendo os mesmos produtos e serviços, mas com diferenciais operacionais. Em visita a redação do Correio do Estado, o presidente do Sicredi Brasil Central, Celso Figueira, se diz otimista em relação a economia do País.
Figueira acredita que o investidor vive um novo momento econômico e que a abertura de mercados internacionais é a porta de entrada para o desenvolvimento do País . “ Estamos percebendo que o Brasil está mudando positivamente, com alguns indicadores econômicos. A gente vê que o número de desempregados no Brasil começa a diminuir, ou começam a aparecer mais oportunidades que antes não tínhamos. O grande investidor tem a oportunidade de ver um país mais estabilizado que está lhe dando confiança para fazer seus investimentos. Essa abertura para um mercado exportador especialmente em commodities agrícolas, soja, carne, etc, está abrindo uma perspectiva de mercado que a gente não tinha. Então essas questões nos avalizam para que a gente continue fazendo investimentos com uma perspectiva positiva que o mercado brasileiro vai viver um novo momento. O País vai viver um novo momento, as medidas econômicas que estão sendo tomadas estão super acertadas”.
Em Mato Grosso do Sul a cooperativa tem 74 agências e o plano para os próximos anos é aumentar a atuação, principalmente em cidades menores que não possuem instituições financeiras. “Estamos com alguns projetos de expansão, de colocar nossas agências nos municípios viáveis economicamente e que tenham desejo da comunidade em terem lá uma cooperativa de crédito. Hoje temos 74 agências distribuídas de norte a sul do Estado. Um dos exemplos que temos aqui é em Rochedo, faz muitos anos que estamos lá e outros bancos saíram. Atualmentre no Brasil estamos em 22 municípios que não tem nenhuma agência bancária. O que ocorre nesses locais? As pessoas tem um dia que vão às cidades mais próximas e recebem nessas outras cidades e já fazem compras, pagam contas e voltam para suas cidades de bolsos vazios. Quando a gente coloca uma cooperativa esses recursos começam a circular dentro daquela cidade”, explicou o presidente do Sicredi Brasil Central.
Ele ressalta ainda que a cooperativa não é banco o principal diferencial é que a cooperativa é uma sociedade de pessoas e o banco é uma sociedade de capital. “O sócio é dono, participa da governança, dos resultados, e tem que efetivamente trabalhar com a cooperativa para participar do rateio das sobras. Todo ano nós temos devolvido esses recursos de sobras para o nosso associado. E ainda desenvolvemos atividades junto à comunidade, no campo educacional, na educação financeira, no desenvolvimento dos programas”, disse Figueira.
O presidente ainda reforça que a intenção da cooperativa de crédito é ser padronizada para oferecer conforto ao associado e para que ele se sinta em cada em qualquer lugar do País. Incluindo espaço disponível para reuniões, para que o sócio possa utilizar.
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