Abrir uma conta em uma Cooperativa de Crédito ou instituição financeira (IF), seja ela um banco, ou uma fintech (banco digital) ficou relativamente fácil e nos últimos 2 anos, ficou ainda mais fácil, houve um aumento significativo de brasileiros que passaram a serem incluídos no sistema financeiro. É o que diz o Relatório de Cidadania Financeira 2021, divulgado no final do ano passado, pelo Banco Central do Brasil (Bacen).

Segundo o documento, o aumento da bancarização – a quantidade de pessoas que tem algum tipo de relacionamento com uma IF, considerando a população adulta – saltou de 86% em 2019, para 96% em 2020. Embora o número tenha sido acelerado pela pandemia e pelos programas de geração de renda do governo, segundo o Diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, Maurício Moura, esta já era uma tendência esperado e estimulada.

Contudo, o aumento da bancarização não significa dizer que esta pessoa está incluída financeiramente no mercado. Ficou confuso? Vamos explicar! Em resumo, a bancarização é o ato de ter e movimentar uma conta bancária, considerado um dos fatores importantes para a movimentação de dinheiro no país e grande propulsor de crédito. Já a inclusão financeira vai além, é ter serviços e produtos financeiros acessíveis e úteis, que possibilitem o aumento da igualdade a oportunidades de acesso a créditos. Ou seja, não basta ter somente a conta.

Algumas instituições se destacam por oportunizar o cliente, oferecendo soluções financeiras e não apenas produtos. Quer dizer, nem são clientes, são associados, portanto, também donos do negócio. Essas instituições existem há mais de 120 anos: são as cooperativas de crédito.

O Sicredi é uma cooperativa de crédito, onde o cliente dá lugar ao associado. Lembra que falamos sobre inclusão financeira ser diferente de ter uma conta em uma IF? Segundo o Presidente da Cooperativa Sicredi Campo Grande, Wardes Lemos, as cooperativas de crédito levam muito à sério o processo de inclusão. “Prezamos o crescimento acentuado de novos associados, está exatamente na constituição cooperativista, aqui oferecemos soluções financeiras para a melhoria da qualidade de vida dos sócios, considerando o momento de vida de cada um, suas condições financeiras e seus planos para futuro”, ressalta Lemos.

A inclusão financeira é levada à sério pela Sicredi Campo Grande, não só dos associados, mas para a comunidade. “Rompemos as paredes das agências e, em 2021, levamos educação financeira para mais de 4 mil pessoas da comunidade, aqui em Campo Grande, entre escolas e empresas, por meio do Programa Cooperação na Ponta do Lápis. Aliás, este é um Programa desenvolvido pelo Sistema Sicredi, com metodologia própria, que ensina as pessoas a lidarem melhor com o dinheiro, priorizando uma vida financeira mais saudável e responsável. Esse é um trabalho que o Sicredi faz voluntariamente e que vem nos rendendo mais reconhecimento como uma instituição financeira da comunidade”, afirma o Presidente da Sicredi Campo Grande.

Para este ano, o trabalho em Campo Grande, tanto de inclusão como propagação da educação financeira, continua nas agências do Sicredi. E se você ficou curioso para conhecer mais sobre a inclusão e educação financeira, as redes sociais da instituição sempre trazem novidades e curiosidades sobre o tema.