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Cooperativas de eletrificacão discutem a regularizacão do setor

Data: 13/05/2010 00:00

A sede do Sistema Ocesp, em São Paulo, foi palco de importantes debates acerca do futuro das cooperativas de eletrificacão rural do País. Dirigentes de cooperativas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul reuniram-se para definir estratégias para as próximas etapas do processo de regularizacão das cooperativas na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Os debates reuniram tanto as maiores cooperativas do setor, enquadradas pela Aneel como Permissionárias, quanto as menores, classificadas como Autorizadas. A partir das reuniões, os cooperativistas solicitarão uma audiência com a agência reguladora. 'O importante é que as cooperativas estão coesas, cientes dos desafios e buscando superar os problemas que surgem a cada etapa', disse o presidente da Confederacão Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Stefanello.

Boa parte das cooperativas que atuarão como Permissionárias já assinaram contratos com a Aneel. Em São Paulo, dos 14 empreendimentos definidos nesta categoria, 10 já estão com seus contratos em vigência. 'Os encontros foram importantes para saber como está adaptacão em cada empreendimento e quais os problemas das cooperativas que ainda não assinaram os contratos. Foram reuniões muito elucidativas, que nos prepararam para a audiência que teremos com a Aneel', disse Danilo Roque Pasin.

O processo de regularizacão das cooperativas está em curso desde marco de 2000 para cumprimento da Lei nº 9.074/1995. Desde o início, as cooperativas lutaram para ter suas particularidades respeitadas pela Aneel e precisaram de muita articulacão e forca política para manterem vivas, beneficiando milhões de famílias em todo o País, além de gerar energia também para indústrias e outros empreendimentos econômicos. De acordo com a Infracoop, as cooperativas de eletrificacão rural são responsáveis por cerca de 580 mil ligacões de energia no País.

No encontro das Autorizadas, o debate atual gira em torno da definicão de tarifas. As cooperativas reunidas procuraram um alinhamento para se relacionar com o órgão regulador estatal. 'Precisamos encontrar uma linguagem comum para que nossos interesses sejam levados em conta na metodologia de revisão tarifária', comenta o presidente da Fecoeresp (Federacão das Cooperativas de Eletrificacão Rural do Estado de São Paulo), Danilo Roque Pasin.

 

Capacitacão - Para os líderes do ramo, profissionalizar a gestão e preparar os colaboradores das cooperativas para atender as exigências da Aneel são os maiores desafios. 'Necessitamos cada vez mais de parcerias para capacitar o nosso pessoal. Neste sentido, o Sescoop/SP já vem desenvolvendo um bom trabalho, mas ainda necessitamos de mais treinamentos', analisa Henrique Ribaldo Filho, diretor do ramo Infraestrutura da Ocesp.

De acordo com Stefanello os maiores desafios estão relacionados à busca por excelência no atendimento. Para isso, as áreas técnicas precisarão ser treinadas e, em alguns casos, ampliadas.  'Haverá um período de transicão no qual as cooperativas precisam fazer o dever de casa, com muito treinamento para seus colaboradores. Após esse período, a Aneel comecará a fiscalizar e poderá multar as cooperativas como faz com qualquer concessionária', salienta Stefanello. (Fonte: Ocesp)

 

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