Estratégias de competitividade e gestão são debatidas em Brasília
Data: 28/07/2017 00:00
Autor: OCB
Representantes de cooperativas agropecuárias de todo o país e de unidades estaduais discutiram ontem as estratégias para aprimorar a gestão, por meio da utilização de indicadores e referenciais comparativos. Eles participam do II Seminário Nacional de Autogestão realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, com a intenção de ampliar a competitividade do Ramo, em um mercado cada vez mais exigente. As discussões ocorrem em volta do tema Gestão por indicadores e Oportunidades de Intercooperação.
Durante a abertura do evento, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que a segunda edição do seminário é uma grande oportunidade de alinhar processos e de traçar os rumos que as cooperativas pretendem seguir.
Disse ainda que é importante que elas façam seu dever de casa, mantendo os investimentos em tecnologia e em capacitação, pois o resultado será o desenvolvimento do negócio cooperativo, especialmente em um cenário política e economicamente desfavorável.
Para ele, a cooperativa tem de assumir o papel de indutora de desenvolvimento, transformando informação em conhecimento e, posteriormente, em inovação, convertendo-se, assim, em um centro forte de confiança para seu cooperado.
Em seguida, foi assinado um acordo de cooperação internacional entre Sistema OCB e da Confederação das Cooperativas Alemãs, com o objetivo de viabilizar, no âmbito das cooperativas agropecuárias brasileiras, serviços de alta qualidade, de acordo com as necessidades de qualificação, fortalecimento da gestão, padronização de processos e potencialização de controles e resultados.
Christoph Plessow, representante da DGRV, disse que a experiência alemã poderá contribuir muito com o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, sobretudo em áreas como formação e capacitação, relação comercial e promoção de ações intercooperativas com a Alemanha.
Já o coordenador das ações a serem realizadas por meio do acordo de cooperação, Arno Boerger, ressaltou que as cooperativas brasileiras estão maduras em muitos processos e que podem aumentar sua capacidade de gerar resultado aos cooperados. “Não tenho dúvida de que temos muito a ganhar ao somarmos as nossas experiências, já que nosso desejo é o de contribuir com o cooperativismo brasileiro”, declarou.
Após a assinatura do acordo de cooperação internacional, os cerca de 300 participantes assistiram a duas palestras: Gestão por Indicadores e Referenciais Comparativos, ministrada pela mestra em Administração de Empresas e consultora, Fátima Toledo; e Cenário das Cooperativas Agropecuárias no programa de Autogestão, cuja explanação ficou a cargo de João Gogola Neto, coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sistema Ocepar.
À tarde, os cooperativistas tiveram um workshop sobre indicadores. O grupo foi dividido em quatro equipes que debateram, por segmento (leite, diversificados, café e grãos e insumos), suas especificidades. Em seguida, acompanharam a apresentação de três casos de sucesso (cooperativas: Holambra, Agrária e Piá) e assistiram a um talkshow com a participação de João Gogola e Fátima Toledo.
A programação desta sexta-feira (28/7) inclui palestras sobre gestão por indicadores, cenário para intercooperação bem como casos de sucesso e apresentações realizadas por representantes de instituições financeiras.
As atividades do segundo dia do Seminário Nacional de Autogestão para cooperativas agropecuárias podem ser acompanhadas via internet em tempo real. Para isso, basta que o interessado clique aqui.
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