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Fórum debate sobre alianças estratégicas para o coop

Data: 15/07/2022 08:32

Autor: OCB

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, nesta quarta-feira (13). A exposição do presidente foi feita no painel Alianças Estratégicas entre Cooperativas. A superintendente do Sistema, Tânia Zanella, participou do painel Estratégias Políticas Visando a Formação da Nova Frencoop. O evento é uma realização da Ocepar, Ocergs, Ocesc e OCB/MS. O encontro contou ainda com esclarecimentos do ex-ministro da Agricultura e coordenador da FGV-Agro, Roberto Rodrigues. 

O presidente Márcio destacou que a formação de alianças estratégicas é fundamental para o crescimento do cooperativismo diante do cenário de mudanças que o mundo está impondo. “Aprendemos a evoluir durante a crise sanitária, nos adaptamos e avançamos mesmo com reuniões virtuais. Estes desafios são também oportunidades para o modelo de negócios cooperativista, que traz em seu pacote de desenvolvimento econômico valores e princípios que caminham junto com o que a humanidade está buscando. As organizações estaduais, dialogando e intercooperando, demonstram a capacidade de alianças conjuntas por um benefício maior, que é melhorar a vida dos cooperados”, destacou. 

O ex-ministro, Roberto Rodrigues, parabenizou a atuação de Márcio nos diálogos em defesa do movimento e reforçou o papel do coop para a segurança alimentar e ações voltadas à sustentabilidade. “Márcio é um estadista e isso dá segurança para o cooperativismo. Estamos vivendo uma transição da economia tradicional para a economia verde. Precisamos definir linhas de atuação com ações mais consistentes. As questões da segurança alimentar e sustentabilidade são duas janelas que a economia verde trouxe para o Brasil e precisamos surfar nessas ondas. O agro tropical presente na América Latina, África e parte da Ásia é o que tem plantio certo e o Brasil é liderança nesse processo. Então, alianças estratégicas são fundamentais para somarmos e atender o cooperado com o aumento da sua renda”, asseverou Rodrigues.  

O presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, destacou que pautas em comum entre as organizações cooperativas dos quatro estados organizadores do evento precisam ser estimuladas. “Temos que atuar na fronteira do quase impossível. Os estados do Sul não têm fundo de desenvolvimento como o Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Então, precisamos priorizar alianças estratégicas. Devemos evitar a sobreposição de investimentos, criar mais competitividade nos nossos negócios, agregar valor. Devemos também estimular operações conjuntas para exportação. Reforço que sem planejamento não vamos a lugar algum. Então, realizar acordos práticos que podem ser cumpridos vai otimizar o que cada cooperativa tem de melhor”.  

O presidente da Ocergs, Darci Hartmann, apresentou case de intercooperação entre coops gaúchas e como elas vem inovando para garantir mais mercados e benefícios aos seus cooperados. “A Cooperativa Central Gaúcha surgiu para integrar cooperativas a produtores. Somamos 31 associadas e representamos 77% das exportações de soja gaúcha e 50% dos grãos. Temos o maior parque industrial de leite em pó do país com produção diária de 3,2 milhões de litros de leite, vendidos da Bahia a Manaus e exportados também para a China. Nossa Rede Técnica de Cooperativas (RTC) pesquisa e coordena ações com novas tecnologias e práticas agrícolas. São 1,3 mil profissionais e mais de 171 produtores em 350 municípios do Rio Grande do Sul”, esclareceu. 

O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Regis, reforçou que o cooperativismo representa grande fatia da economia brasileira, em especial no agro. “Precisamos aprender a fazer parcerias junto com os princípios de ESG (meio ambiente, social e governança). No Mato Grosso do Sul já tivemos alianças estratégicas com o Paraná e com o Rio Grande do Sul. No campo da pesquisa, a OCB Nacional vem nos auxiliando e essa intercooperação melhorou a qualidade de vida do produtor”, considerou. 

Diretor Superintendente, Neivo Luiz Panho, ponderou que, em Santa Catarina, o Sistema OCB está estruturado em alianças estratégicas. “Várias cooperativas do nosso estado se consolidaram como de segundo grau (responsáveis por organizar, em maior escala, os serviços das filiadas). Nossa atuação é mais forte nos Ramos Agro, Crédito, Saúde e Infraestrutura e percebemos que em outros ramos falta essa estrutura para desenvolver condição de desenvolver produtos com preços competitivos para aumentar a renda do cooperado”, disse.

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