MAPA apresenta balanco dos seis meses de gestão a entidades do setor
Data: 20/08/2015 00:00
Autor: OCB
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e seus secretários apresentaram hoje o balanço dos seis primeiros meses de trabalho à frente da pasta. O evento ocorreu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, e contou com a participação de parlamentares, federações da agricultura dos estados e entidades do setor, dentre elas o Sistema OCB, representado pelo superintendente Renato Nobile e pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella.
Kátia Abreu pedindo que as entidades representativas do agronegócio continuem a apresentar suas demandas ao MAPA. Afirmou que o ministério está aberto para receber todos os produtores e que trabalha em tempo integral na busca de soluções. “Minha dedicação é exclusiva e integral ao Ministério”, disse. “As demandas de vocês são preciosíssimas para ajudar o ministério a encontrar e resolver aquele detalhe que incomoda a vida do produtor”, acrescentou.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Décio Coutinho, destacou o lançamento do Plano de Defesa Agropecuária, que prevê um novo modelo de gestão para garantir eficiência e agilidade nos serviços. Segundo ele, o país espera obter até maio de 2016 o reconhecimento internacional de país 100% livre de febre aftosa.
Kátia Abreu reiterou que apenas três estados ainda não erradicaram a doença: Amazonas, Roraima e Amapá. “Não é má vontade dos governadores nem eles estão sendo relapsos. Precisam de apoio do governo federal”, enfatizou a ministra.
Coutinho ainda destacou o trabalho realizado para certificar novos estados como zonas livres de peste suína clássica, controlar a mosca das frutas e reforçar a vigilância sanitária das fronteiras.
COOPERATIVISMO – A aproximação do MAPA com o cooperativismo também foi destacada. O Ministério fez questão de destacar que disseminar a cultura do cooperativismo, sobretudo na região do Matopiba (compreendida pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é uma das estratégias que visam o estímulo ao crescimento da atividade rural sustentável no local.
A intenção da criação oficial do Matopiba é promover a assistência técnica e extensão rural nas cadeias mais dinâmicas, proporcionar a ascensão social da classe média rural, garantir o acesso à formação e à capacitação profissional e promover o acesso ao crédito.
ABERTURA DE MERCADOS – Dentre os destaques da divulgação do relatório está a abertura de mercados consumidores no exterior para a carne brasileira: 13, no total. Para este semestre a notícia também é animadora, pois o MAPA tem negociado com uma série de outros países. A exportação de produtos lácteos também deverão receber maior atenção do Ministério ao longo dos próximos meses.
PEQUENO PRODUTOR – O Mapa, acrescentou a ministra, facilitou e reduziu a burocracia para o pequeno agricultor vender seus produtos industrializados a outros estados. Em maio, a pasta descentralizou os serviços de inspeção federal e facilitou a industrialização de produtos da agricultura familiar, tornando a fiscalização sanitária mais eficiente.
Kátia Abreu ainda apresentou aos empresários do agronegócio o projeto do Suagro, sistema único que vai englobar os produtores atendidos pelo programa de ampliação da classe média rural. Por meio de assistência técnica, qualificação profissional e correções de mercado, mais produtores serão inseridos na prosperidade do agronegócio brasileiro, 400 mil agricultores das classes D e E migrarão para a classe C até 2018.
Por fim, destacou que, em parceria com a Embrapa, o Mapa criará uma Aliança Nacional para Inovação Agropecuária no Brasil. “Vamos colocar toda a inteligência do agronegócio, instituições de pesquisa e ensino público e privado dentro dessa aliança. Atualmente, temos R$ 3 bilhões de orçamento em pesquisa na Embrapa. Isso é muito pouco. Precisamos dobrar e, posteriormente, triplicar este montante”, afirmou a ministra. (Com informações do MAPA)
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