O presidente da Organizacão das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marcio Lopes de Freitas, disse que a atitude das cooperativas foi diferente da atitude dos outros modelos de empresa em razão da crise econômica mundial. Segundo ele, diferente das demais empresas, as cooperativas demonstraram compromisso com as pessoas.

O presidente da OCB disse ainda que o cooperativismo precisa ter representatividade política, por isso precisamos contar com as frentes parlamentares do cooperativismo no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras de Vereadores. 'Precisamos de gente que tenha compromisso com o cooperativismo, independente dos partidos políticos', disse ele.

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a Frente Parlamentar do Agronegócio e do Cooperativismo conta com 16 dos 24 deputados estaduais: o coordenador Reinaldo Azambuja (PSDB), Arroyo (PR), Ary Rigo (PDT), Akira Otsubo (PMDB), Celina Jallad (PMDB), Digo Tita (PMDB), Dione Hashioka (PSDB), Coronel Ivan (PDT), Zé Teixeira (DEM), Londres Machado (PR), o vice-líder do governo Marcio Fernandes (PSDB), Onevan de Matos (PDT), Júnior Mochi (PMDB), Paulo Corrêa (PR), Pedro Teruel (PT) e Rinaldo Modesto (PSDB).

Já a bancada federal de Mato Grosso do Sul conta com 10 dos 11 parlamentares, que são membros na Frente Parlamentar do Agronegócio no Congresso Nacional.

Marcio Freitas lembrou que neste sábado comemora-se o Dia Internacional do Cooperativismo. Segundo ele, 800 milhões de pessoas no mundo devem comemorar. Entretanto, ele lembrou de dois contratempos para o cooperativismo: a crise econômica, que afetou inclusive esse modelo de organizacão das empresas, e a morte do presidente da Alianca Cooperativa Internacional (ACI) há poucos meses.