No dia 01 e 02 de dezembro, o Sistema OCB/MS promoveu o I Fórum de Presidentes que teve o objetivo de promover o debate sobre o papel do dirigente cooperativista, preparando-o para a implantação de modelos de gestão e governança que estejam alinhados com o que há de mais moderno no mercado, além de debater as ações implementadas pelo Sistema OCB/MS como parte do seu planejamento estratégico.

O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis enfatizou a importância do fórum em poder reunir os presidentes para fazer um alinhamento institucional e atualizar sobre temas importantes do cooperativismo.

A primeira palestra do fórum foi “Liderança e Inovação” com Leonardo Araújo, professor e pesquisador Associado da Fundação Dom Cabral. Que ressaltou a dificuldade em inovar em tempos de alta tecnologia, mas também frisou que ideias inovadoras podem ser simples, desde que tragam melhores resultados. “O líder tem papel fundamental nesse processo, é ele quem influencia a equipe a pensar diferente e inovar”.

 “Governança e ética nas organizações” foi o tema da segunda palestra com Jairo Laser Procianoy, professor convidado da Dom Cabral. O palestrante trouxe a Teoria dos Stakeholders de Edward Freeman e destacou que a ética deve ser incluída no mesmo patamar de importância dos resultados econômico-financeiros das organizações. “Negócios e ética devem andar juntos no mundo corporativo e no cooperativismo ainda mais”, destacou.

Cooperativas são projetadas tendo como meta atender as necessidades do seu quadro social de ordem econômica e bem-estar social. Primam por aumentar sua produtividade e crescer harmoniosamente, desejando que as pessoas que as compõem - cooperados, colaboradores e clientes - evoluam e realizem funções que elevem seu padrão de vida e lhes permitam vivenciar a prosperidade e felicidade.

Nesse contexto, investir em educação é estratégia de gestão. A cooperativa moderna e competitiva que quiser superar seus desafios e metas, será aquela que investir no conhecimento, transformando-o em ações e investi­mentos que busquem a melhoria contínua dos resultados do negócio.

Fazer as mesmas coisas com o mesmo conhecimento adquirido de déca­das atrás é simplesmente por em risco a sobrevivência da cooperativa em face da velocidade das mudanças que ocorrem no mercado. lsso exige quebra de paradigmas constantes, flexibilidade, ações e atitudes diferenci­adas que atendam às expectativas do cooperado - que é o dono do negó­cio - e do mercado.

Após as palestras, os presidentes fizeram grupos de trabalho e refletiram sobre o sistema cooperativista no MS.