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Reencontro de um cooperativista

Data: 15/10/2014 00:00

Autor: Coamo

Quando o agricultor Juventil Brignoni trocou as terras paranaenses pelas do Mato Grosso do Sul não imaginava que um dia pudesse reencontrar a cooperativa que viu nascer. Ele participou dos primeiros anos da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná) e, 36 anos depois, voltou a revê-la, em Dourados (Sudoeste do MS).

Presente há dez anos no MS, a Coamo se instalou em Dourados no ano passado e logo que chegou já foi procurada pelo ‘seo’ Juventil, que voltou a fazer parte do quadro social da cooperativa. Um outro fato foi que ele reativou a mesma matrícula de quando movimentava em Campo Mourão.

Atualmente ele cultiva, em parceria com quatro filhos, um total de 744 alqueires (1,8 mil hectares), sendo 500 próprios e o restante arrendado. “No início ficamos até surpresos em ter a Coamo por perto. Sabíamos que ela estava em outros municípios da região, mas ficava inviável a movimentação. Já em Dourados, fica bem mais fácil”, comenta o cooperado.

De acordo com ele, a vantagem de se trabalhar com a Coamo é a disponibilidade de todos os insumos, maquinários e peças que os agricultores precisam para trabalhar. “Sem falar da assistência que recebemos, seja técnica ou administrativa. Quem acredita na Coamo, e eu acredito, sabe dos benefícios que é ser cooperado”, comenta.

A mudança do Paraná pelo Mato Grosso do Sul, segundo o cooperado, foi por acreditar que teria mais chance de progredir, e foi o que aconteceu. Ele lembra que naquela época os desafios eram grandes, pois a região do MS estava começando um novo ciclo de desenvolvimento da agricultura. “A oportunidade que tínhamos de ampliar a área era mudar do Paraná. Aos poucos os desafios foram sendo superados e hoje estamos bem. Valeu a pena ter acreditado no Mato Grosso do Sul. Foi uma aposta que deu certo.”

O cooperado diz ainda que o cenário atual é bem diferente do início. “Quando chegamos do Paraná plantávamos uma área pequena, com maquinários limitados e produção baixa. Com muito trabalho e união de toda a família fomos evoluindo e hoje temos toda a estrutura necessária para trabalhar e com produções dentro do que se colhe no Mato Grosso do Sul.”

MILHO SAFRINHA – A colheita do milho safrinha já está finalizada e o cooperado fechou com uma média de 206 sacas por alqueire (85 por hectare) o que, segundo ele, é uma boa produtividade. “O preço é que poderia estar melhor, mas como a média está sendo boa acaba compensando”, diz ‘seo’ Juventil. A partir de agora, o trabalho será em plantar a soja e torcer para que o cenário seja diferente da safra passada. “Tivemos problemas com falta de chuva. Dava até desespero o quanto esperávamos pela chuva que não veio. Fechamos uma média de 20 sacas por hectare (49 po alqueire) e esperamos que isso não ocorra nunca mais”, observa o cooperado.

O engenheiro agrônomo, Alfredo Lucas Becher Ribas, do Departamento Técnico da Coamo em Dourados, comenta que são vários os casos como o do ‘seo’ Juventil, de cooperados que movimentavam com a cooperativa no Paraná e que a reencontraram no Mato Grosso do Sul. “São agricultores que conhecem a filosofia do cooperativismo e os benefícios proporcionados pela Coamo. Esse trabalho de parceria e confiança tem ajudado a difundir a Coamo no Mato Grosso do Sul”, salienta.

Fonte: Coamo

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