Sistema OCB prestigia posse de Kátia Abreu na diretoria da CNA
Data: 17/12/2014 00:00
Autor: OCB
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou ontem à noite da posse da senadora Kátia Abreu para um novo mandato à frente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A cerimônia realizada em Brasília contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff, e diversas autoridades ligadas ao governo e à cadeia produtiva do setor agropecuário, hoje responsável por 23,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Márcio Freitas lembrou que o movimento cooperativista é feito por pessoas que, com o mesmo ideal, se juntam para vencerem obstáculos e melhorarem a qualidade de vida de suas famílias e comunidades. Por isso, segundo o presidente do Sistema OCB, trabalhar com parcerias fortes é indispensável.
“A CNA é uma entidade focada na melhoria e o desenvolvimento do processo produtivo no campo, por meio de articulações políticas inumeráveis, fruto do trabalho de profissionais altamente dedicados. Um desses profissionais é, sem dúvida, a senadora Kátia Abreu que, reconduzida, deverá repetir o excelente desempenho da Confederação. Para o movimento cooperativista, a CNA é uma parceira importante, pois objetiva o mesmo que nós: a melhoria da qualidade de vida da família brasileira”, comenta Freitas.
POSSE – A solenidade de posse da nova diretoria, eleita para o período de 2014 a 2017, contou ainda com a presença do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, além de autoridades do Judiciário, governadores, presidentes de federações de agricultura e pecuária dos estados, de sindicatos rurais, e de empresas do agronegócio. A programação da cerimônia também incluiu a posse dos integrantes do Conselho Fiscal da CNA.
À plateia, que lotou o auditório da sede da Confederação em Brasília, a presidente da CNA lembrou que manter a posição de destaque do Brasil e do setor agropecuário exige investimentos em infraestrutura, garantias de segurança jurídica e superação de velhos paradigmas que alimentam a ação predatória de grupos ideológicos, à direita e à esquerda.
Falando dos avanços da agropecuária, a senadora Kátia Abreu ressaltou a importância da interlocução estabelecida com o governo federal e da parceria da CNA com o Congresso Nacional em torno de projetos de interesse do setor. E agradeceu à presidente Dilma Rousseff por ter sido “a primeira chefe de governo a se dispor a entender e atender a agenda do agronegócio, para além dos condicionamentos político-partidários”.
Também enalteceu o papel do Congresso Nacional que, com o apoio do governo, aprovou o novo Código Florestal em 2012, após 15 anos de discussão, e a nova Lei dos Portos, que vai facilitar, entre outros pontos, os investimentos de capital privado em infraestrutura portuária.
DILMA ROUSSEFF – A presidente da República, Dilma Rousseff, destacou o fortalecimento do governo no diálogo com o agronegócio e prometeu ampliar a parceria com o setor agropecuário em seu segundo mandato, a partir de 1º de janeiro, com participação ativa dos produtores rurais. “Quero a CNA ao meu lado, preservada sua autonomia e independência. (...) No novo mandato que se inicia, o produtor não será apenas ouvido ou consultado. Mais do que isso, quero o produtor rural tomando decisões junto comigo, participando do governo e atuando diretamente na definição de nossas políticas”, ressaltou.
Dilma afirmou à senadora que “a parceria está apenas começando” e que as duas estarão “mais próximas do que nunca”. Disse, ainda, que há uma série de prioridades para resolver em seu segundo mandato, que contribuirão para o crescimento do setor agropecuário.
“Não faltarão condições nem recursos adequados para continuarmos expandindo a produção”, reiterou. Entre as questões prioritárias, a presidente citou o financiamento para médios produtores, a universalização do seguro agrícola, medidas para setores específicos, como café, cana-de-açúcar e laranja, entre outros, a modernização e inovação tecnológica, a expansão da produção de matérias-primas de fertilizantes, a ampliação da capacidade de armazenagem e o redesenho do mapa de escoamento da produção brasileira. (Com informações da CNA)
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