“Temos que ser protagonistas, mostrar que fazemos a diferença”, diz Márcio Lopes de Freitas durante AGE
Data: 29/11/2020 14:57
Autor: Gabriela Borsari
Na manhã do dia 27 de novembro, a OCB/MS realizou a AGE- Assembleia Geral Extraordinária, que contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A assembleia foi aberta pelo presidente da OCB/MS, Celso Régis, que abordou diversos assuntos, dentre eles a campanha de mída institucional do cooperativismo, estrela pelo Guga. “Uma grande iniciativa do Sistema OCB em levar o cooperativismo a mais pessoas, ainda mais neste momento, em que a nossa forma de organização econômica é uma das alternativas para a retomada da economia”, destacou o presidente.
Logo após, vou dado sequência a ordem do dia, que previa apresentar os valores e formas de pagamento das contribuições devidas pelas sociedades cooperativas filiadas para o Exercício 2021; apreciar e aprovar o Plano de Atividades e Proposta Orçamentária para o Exercício 2021. Os delegados presentes, de forma virtual, deliberaram pela aprovação dos itens.
Para encerrar a assembleia, ocorreu a palestra “Conjuntura e cenários para o Cooperativismo Brasileiro”, com Márcio Lopes de Freitas, que iniciou mostrando como a pandemia está pesando nos gastos do Governo Federal, que abrirá 2021 com um déficit de cerca de R$ 233 bilhões.
“O dilema atual é como diminuir os impactos da pandemia e promover a recondução da economia sem estourar o Teto de Gastos”, destacou Freitas. Ele ainda demonstrou o trabalho da OCB neste período, que monitorou 2274 proposições sobre a covid-19, 347 normativos do governo sobre a covid-19 e teve 51,6% dos pleitos do cooperativismo atendidos pelo Governo.
“Neste período conturbado, tivemos grandes conquistas, como inclusão das cooperativas na política de acesso a crédito para pagamento da folha, simplificação tributária (suspensão de atos administrativos e prorrogação de parcelas); inclusão das cooperativas no tratamento diferenciado para pequenos negócios; cooperativas como agentes de fomento em políticas públicas (Pronampe e outros) e) Tratamento privilegiado para cooperativas nas compras da agricultura familiar (PAA); manutenção da entrega de produtos de cooperativas para a merenda escolar (PNAE); prorrogação de prazos de mandatos de dirigentes e de realização de AGOs e políticas de flexibilização trabalhista para manutenção de empregos em cooperativas”.
Além da derrubada do veto da desoneração da folha para o setor de proteína animal; derrubada do Veto da Cosit 11/2017 (ato cooperativo no setor de carnes); prorrogação do Convênio 100/1997 (insumos agrícolas); particularidades do cooperativismo na nova Lei da Recuperação Judicial; cooperativas como agentes de fomento da conectividade rural.
“A pandemia acelerou o processo de mudanças e de alinhamentos, o cidadão está cada vez mais ligado nas tomdas de decisão política, o ativismo empresarial que não podemos abrir mão da integridade, sustentabilidade e inovação, sem contar as redes sociais como estartégia política”, ponderou o presidente do Sistema OCB.
Ele tamnbém citou o novo modelo de comunicação adotado pelo sistema, como os canais de comunicação via redes sociais; redes de transmissão contínua da atuação da Frencoop; participação e voz ativa das cooperativas e cooperados e forte utilização da assessoria de imprensa.
Segundo o presidente, teremos um 2021 de muito trabalho, para poder pagar a conta de 2020. “Devemos deixar de ser coadjuvante e ser protagonista, mostrar que fazemos a diferença. O cooperativismo é essencial para a geração de empregos e produção de alimentos”, destacou.
E encerrou com proposta para um Brasil mais cooperativo, tendo as cooperativas como motor do desenvolvimento sustentável do país, como ferramentas de inclusão financeira para milhões de brasileiros, como fornecedoras de alimento no mundo, como atendimento de serviços nas cidades e comunidades e cooperativismo como plataforma da economia colaborativa.
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