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Cooperativismo é tema de palestra no Rotary Club de Amambai

Data: 01/08/2012 00:00

2012 foi escolhido pela ONU (Organização das Nações Unidas) para ser o Ano Internacional das Cooperativas. Nada mais justo, já que o cooperativismo é um movimento que gera qualidade de vida para cerca de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo.

Cooperar é uma atitude, é agir de forma coletiva com os outros; trabalhando juntos em busca de um mesmo objetivo.

Visando ampliar o conhecimento sobre sistema de cooperativas e sobre cooperativismo, o Rotary Club de Amambai promoveu este tema em sua reunião ordinária desta sexta-feira (27).

Para abordar o assunto, foi convidado o assessor técnico do Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), seção de Mato Grosso do Sul, Fabrício Soares Rodrigues. Ele é bacharel em Gestão de Cooperativas, pela Universidade Federal de Viçosa, e pós-graduando em Gestão Estratégica de Cooperativas, pela USP (Universidade de São Paulo).

Fabrício palestrou sobre “Cooperativismo como Forma de Organização, 2012 Ano Internacional das Cooperativas. Ele enfatizou que “onde todos cooperam, todos ganham (...) cooperação depende da participação e envolvimento de todos”.

O palestrante apresentou nos aspectos da origem das cooperativas, o diferencial entre as cooperativas e as empresas, a finalidade da proposta e a sua gestão.

No Brasil, existem cerca de 6.500 cooperativas, com 10 milhões de cooperados gerando cerca de 300 mil empregos. No Mato Grosso do Sul, são 100 cooperativas, aproximadamente 106 mil associados e uma geração de 4.500 empregos. Os dados são da OCB.

Estes números representam 4% da população economicamente ativa do Brasil participando de uma cooperativa; em alguns países, como a Finlândia, este índice chega a 70%.

Participaram ainda como convidados da reunião Zenóbio Francisco Festa, representando a Cooperativa Coamo, e Orlando Zimmermann, Joel Casali e Daiane Garbin, representando o Sicredi.

Para a presidente do Rotary Club de Amambai, Viviane Viaut Moreira, a palestra proporcionou maior conhecimento sobre o tema e uma aproximação de objetivos entre o cooperativismo e o Rotary. “O Rotary tem muito da filosofia do cooperativismo; que é a diminuição da pobreza em todo mundo; além disso, os rotarianos trabalham coletivamente com objetivos comuns”, falou ela.

Sobre o cooperativismo

O cooperativismo teve origem na Inglaterra por iniciativa de operários da cidade de Rochdale, que, prejudicados pelo novo modelo industrial – em que as máquinas substituíram o trabalho artesanal e algumas atividades - procuraram outras formas de garantir o sustento de suas famílias.

A decisão de criar uma sociedade de consumo baseada no cooperativismo puro partiu desse grupo de trabalhadores, e, em 1844, originou a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale Limitada, um armazém comunitário. Onze anos após a fundação, a organização já contava com 400 sócios.

Desde então, o cooperativismo cresceu pelo mundo, e as normas definidas por aqueles tecelões passaram a nortear as ações das cooperativas em todo o mundo.

Atualmente o cooperativismo está presente em mais de 100 países e soma mais de 1 bilhão de cooperados em todo o mundo, sendo responsável por cerca de 100 milhões de postos de trabalho em todo o mundo.

O que é o ano internacional das cooperativas?

O Ano Internacional das Cooperativas é fruto da estreita relação entre a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e a Organização das Nações Unida (ONU), que têm como objetivo comum buscar o desenvolvimento econômico sustentado, a mitigação da pobreza e a intercooperação. Dessa aproximação, resultou, em 2009, a Resolução A/RES/64/136, que institui o ano comemorativo. O slogan escolhido para nortear as ações de 2012 foi “Cooperativas constroem um mundo melhor”. A temática reflete não apenas o espírito cooperativista, mas também o compromisso do segmento com o desenvolvimento global. Com isso, a ONU sugere ações ligadas ao empoderamento feminino, à inclusão de jovens e no mercado de trabalho e ao empreendedorismo, que mostram o cooperativismo como instrumento para geração de renda e, consequente, redução da pobreza.

Dentre outros objetivos, destaca-se:

Aumentar a consciência pública sobre as cooperativas e os benefícios aos seus membros, a contribuição para o desenvolvimento social e econômico e a integração com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;

Promover a conscientização na rede global sobre o cooperativismo e seus esforços para fortalecer as comunidades, democracia e paz;

Promover a criação e crescimento de cooperativas e ações para atender às necessidades socioeconômicas do setor;

Encorajar os governos para estabelecer políticas, leis e regulamentos que levam à criação, crescimento e sustentabilidades das cooperativas.

Fonte: Amambai Notícias

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