Mais do que proteger o produtor de grandes perdas, o seguro rural evita também que prejuízos na agricultura, por conta do clima, abalem a economia estadual. Com o objetivo de discutir a importância dessa ferramenta e seus benefícios, a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), junto a Escola Nacional de Seguros (Funenseg), promoveu nessa quinta-feira, 29 de julho, o seminário “Risco e Gestão do Seguro Rural”.

Com ampla programação para o dia todo, os participantes assistiram a palestras com diversos especialistas no assunto. A abertura fica por conta da Secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul (Seprotur), Tereza Cristina. Ela irá falar sobre as estratégias e prioridades para a agricultura do Estado.

Após essa abertura, a programação foi dividida em dois painéis. O primeiro trata da “Importância, desafios e oportunidades do Seguro Rural” e teve palestrantes renomados como Antônio Márcio Buainain, que é professor de economia da Universidade de Campinas (Unicamp) e José Sidnei Gonçalves, economista e pesquisador do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA-SP).

Para o segundo painel, que trata dos “Problemas e Desafios na Operacionalização do Seguro Rural”, houve palestras com Bruno Kelly, da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), o economista da Federação de Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Pedro Loyola, e o assessor técnico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo Cesar do Nascimento Junior.

O presidente da Famasul, Eduardo Riedel, fez a palestra “O Seguro Rural em Mato Grosso do Sul”, abordando como essas questões afetam diretamente o Estado. A Embrapa Agropecuária Oeste, de Dourados, também marca presença apresentando as possibilidades de sucesso que produtores alcançam com a utilização do consórcio de milho com braquiária para a estabilidade produtiva da soja.