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Exportacões devem crescer 12% em 2010

Data: 13/05/2010 00:00

As exportacões brasileiras deverão atingir em torno de US$ 170,7 bilhões em 2010, com crescimento de 12% em comparacão ao resultado de US$ 152,4 bilhões projetado para 2009, de acordo com previsão divulgada pela Associacão de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Em contrapartida, as importacões deverão aumentar cerca de 24%, por causa da taxa de câmbio e do crescimento interno, considerando uma elevacão de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e servicos produzidos no país. Isso levará a um superavit de US$ 12,2 bilhões na balanca comercial. O resultado representará, contudo, uma queda de 48,9% em relacão ao saldo de US$ 23,9 bilhões estimado para 2009.

Impacto - O vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro, afirmou que, com o aumento de 12% nas exportacões e de 24% nas importacões, 'o comércio exterior, em 2010, vai oferecer uma contribuicão negativa para o crescimento do PIB. Ou seja, se não fosse o comércio exterior, o PIB poderia crescer mais ainda '. O impacto da balanca será de um a 1,5 ponto percentual negativo no PIB, estimou. Castro avaliou que, mais uma vez, o Brasil vai continuar dependendo das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no Exterior), 'porque, com a atual taxa de câmbio, os produtos manufaturados não têm competitividade no mercado externo. Eles vão lutar apenas para manter os parâmetros atingidos em 2009 '.

Comportamento - Segundo o vice-presidente da AEB, o Brasil depende 70% das cotacões das commodities. Se elas se comportarem como ocorre atualmente, o cenário será de superavit comercial. Se, ao contrário, for registrada queda nas cotacões, em especial nos complexos soja e de minérios, 'poderemos até ter uma surpresa de ter um deficit comercial. Vamos depender muito das cotacões das commodities. '

Dúvidas - De acordo com ele, há duas dúvidas em relacão ao comércio exterior brasileiro em 2010. Uma delas se refere à soja, porque em 2010 devem coincidir três supersafras no Brasil, Argentina e Estados Unidos. 'Até agora, os precos estão mantendo a média de 2009, o que é bom para o Brasil '. A confirmacão das três supersafras, entretanto, pode ter um efeito negativo para o país. A segunda dúvida diz respeito ao aco. Castro salientou que há uma producão excedente de 500 milhões de toneladas em todo o mundo. 'Até agora, não houve impacto nos precos. Mas, caso ocorra, vai afetar minério de ferro, gusa, o próprio aco e semimanufaturados de aco, que têm grande peso na balanca comercial brasileira. ' (Folhapress)

 

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