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Fique por dentro do FGCoop

Data: 01/11/2012 00:00

Está cada vez mais vantajoso depositar sua vida financeira em uma cooperativa de crédito. Além de receber tratamento diferenciado – já que você é sócio da instituição e não apenas mais um cliente –, quem adere ao sistema tem a garantia de estar fazendo um investimento seguro. Principalmente agora, que o Banco Central lançou o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).

O recém-lançado FGCoop foi inspirado em um modelo de sucesso praticado na Alemanha. O exemplo do país europeu foi apresentado durante o IV Fórum Banco Central de Inclusão Financeira, pelo chefe do Departamento de Relações Internacionais da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), Paul Armbruster.

Em funcionamento há mais de 75 anos, o fundo alemão adota um sistema de classificação por indicadores de patrimônio, resultados e risco. “O cálculo da contribuição é feito a partir desse ranking dividido em nove categorias. Na prática, temos um sistema de rateio e uma rede de garantia”, explicou Armbruster. Segundo ele, até hoje, apenas duas cooperativas precisaram dos recursos para reverter situações de crise.

O fundo garantidor espera receber um aporte de R$ 70 mil por cliente, mesmo valor destinado aos fundos de proteção das outras instituições financeiras. “A intenção é prezar pela solvência das cooperativas, trazendo ainda mais segurança para os associados”, disse o coordenador do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), José Salvino.

Visão brasileira – o setor cooperativista ficou satisfeito com a decisão do Banco Central e garante: já tem uma boa base para montar o fundo. “Estamos preparados para começar a operar com um fundo único. Os indicadores de depósitos, que serão a base do FGCoop, fecharam em R$ 38 bilhões só no primeiro semestre deste ano. Em ativos, registramos R$ 86 bilhões. Estamos bem em valores absolutos”, ressaltou Salvino.

Uma discussão sobre o processo de governança, a partir da definição do estatuto e do regimento, o valor mínimo de contribuição proporcional ao risco, assim como critérios de formação de reserva, também foram apontados por Salvino como determinantes. “O fundo vem ao encontro do que pensava o sistema. Ele surge para melhorar a nossa competitividade, diminuir custos e consolidar a nossa estrutura e imagem. Será, com certeza, um salto muito grande”, disse.

Fonte: OCB

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