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Mapa define novas regras para qualidade do leite

Data: 01/02/2012 00:00

 Começou a valer neste mês de janeiro a Instrução Normativa nº 62, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata da produção e qualidade do leite. Com a redução dos limites de contagem bacteriana e células somáticas, as regras ficam mais rígidas. Os produtores terão até 2016 para se adequarem. As novas regras alteram a IN-51/2002, cujo prazo expirou em 2011. "Como houve dificuldades em se atingir os parâmetros de qualidade do leite no prazo previsto, o Mapa editou a última normativa diminuindo os índices de impurezas para maior qualidade do leite, porém com aumento dos prazos de adequação", explica o analista de pecuária do Sistema Famato (Federação da Agricultura do Mato Grosso), Carlos Augusto Zanata. A partir de agora, os produtores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para os principais índices que controlam a qualidade do leite. Entre eles, estão a Contagem Bacteriana Total (CBT), que mensura o grau de higiene durante a ordenha, e a Contagem de Células Somáticas (CCS), que monitora a sanidade do úbere (tetos) dos animais.

Cronograma - Na nova instrução normativa, o Mapa define um cronograma de adaptação gradativa para os produtores. No caso da Contagem Padrão em Placas, usada para monitorar a CBT, hoje o máximo permitido é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia por mililitro (UFC/ml). Esse limite deverá cair para 600 mil UFC/ml em junho de 2014, chegar a 300 mil UFC/ml em junho de 2016 e atingir a marca de 100 mil UFC/ml em julho de 2016. Já a contagem de células somáticas, que hoje tem um teto permitido de 700 mil Células Somáticas por mililitro (CS/ml), deverá cair para 400 mil CS/ml em julho de 2016. Segundo o produtor e presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, com a nova medida a responsabilidade do produtor passa a ser maior, embora as exigências não se restrinjam apenas ao setor produtivo. "Os produtores têm capacidade de atender essa norma, mas queremos também o apoio da indústria e do Governo para que tenhamos condições estruturais para armazenamento e transporte corretos do produto. Isso significa boas estradas e fornecimento de energia regular, por exemplo. No fim, quem ganhará com isso será o consumidor", analisa. (Famato/Faep).

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